segunda-feira, janeiro 03, 2011


Simplesmente amor

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Amar alguém que mora do outro lado do país não é fácil. Não é fácil não poder ver essa pessoa todos os dias, abraça-la em todos os momentos ou beija-la quando se tem vontade. Nada disso é fácil, mas é um tanto quanto necessário, quando a gente se apaixona por alguém que mora longe.

Era impressionante que eu ter me apaixonado por uma pessoa que eu nunca havia visto de verdade. Afinal eu havia me apaixonado por uma risada, pelo jeito que ele escrevia, pelo modo como se preocupava comigo – mesmo estando longe - e pela maneira com que ele me fazia sorrir sem nem se dar conta disso.

O que havia feito eu me apaixonar por ele, eram coisas, que ninguém – ou quase ninguém – aprovava. Eram coisas, que a sociedade achava errada, porque para gostar de alguém era necessária a convivência: ver essa pessoa sempre e conversar com ela cara a cara. Mas isso são apenas padrões que determinam se a gente gosta ou não de alguém, não coisas que realmente temos que levar em conta.

E eu não concordo nem um pouco com esses padrões, não só por eu ter me apaixonado por uma pessoa que eu nunca nem vi, mas porque eu acho que essa é uma das formas mais sinceras de amor. Porque mesmo não vendo essa pessoa todo dia, ou falando com ela quando dá vontade, a gente a ama.

Então eu vou continuar assim, apaixonada por um garoto que eu nunca vi, mas que sei que me ama. Afinal a gente não precisa ficar o tempo todo com uma pessoa para provar o nosso amor.

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